quinta-feira, 24 de março de 2011

PRINCÍPIOS ORIENTADORES

   “Falar de violência e meter tudo no mesmo saco pode levar a assumir que a solução para enfrentar distintos problemas é a mesma ou só uma… Pensar a violência, desta ou daquela maneira, vai ter implicações importantes e distintas nas soluções que se venham a implementar" (Ana Almeida, 2007, Relatório Final do Grupo de Trabalho “Violência nas Escolas”,Comissão de Educação, Ciência e Cultura — Assembleia da República).
   Visando uma abordagem mais efectiva desta realidade nas escolas é fundamental uma leitura assente na multidisciplinaridade e na multidimensionalidade do “problema”, o que implica uma intervenção nos subsistemas:  indivíduo,  família/redes primárias,  redes de serviços/instituições. Assim, tal como também é preconizado no Relatório “Violência nas Escolas” (Abril, 2007) defendemos a importância de investir e potenciar o trabalho em rede .
 Quando falamos deste tipo de intervenção falamos de uma concepção de trabalho que dá ênfase a uma actuação integrada, multidisciplinar e multisectorial, onde cada serviço  ou instituição ganha um “novo” papel. Falamos de uma forma de organização, em permanente construção, com um estrutura horizontal, na qual a participação é incentivada e a diversidade valorizada. Acreditamos que “rompendo o isolamento” das pessoas e das organizações e viabilizando a realização de actividades integradas, estamos a contribuir para :
-“abrir” um maior horizonte de possibilidades de leitura e respostas acerca dos comportamentos de risco e dos factores que lhes estão associados;
-estimular a  elaboração de estratégias capazes de ajudar a prevenir a agressão e os comportamentos de risco nas escolas e na sociedade em geral;
-evitar a duplicação de intervenções, potenciando nas nossas acções o estabelecimento de metas mais globais, a par com a informação e sensibilização dos Serviços e da Comunidade;
-reforçar uma articulação mais estreita entre a Escola e outras Instituições (e Serviços) da Comunidade e o Público em Geral reforçando assim o diálogo e o apoio mútuo entre as várias estruturas.
Neste enquadramento desenvolvemos um conjunto de acções ao nível do Concelho de Coimbra, que apresentamos em seguida: o colóquio, as oficinas de formação e o Kit.



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